“Esta é a minha vida. Tenho 19 anos e a única coisa sobre a qual tenho controle em todo meu mundo é como escolho contar essa história. Então não vou foder com ela. Será boa, se você tentar confiar em mim.” (p. 86)
Matthew perdeu seu único irmão - que tinha síndrome de Down. Ambos eram crianças na época. Além disso, também precisa conviver com o fato de que é esquizofrênico. Esse é o foco do livro “Onde a lua não está”, o desenvolvimento do protagonista em vista de todos os seus conflitos internos e as consequências em sua vida.
“Quando estou muito medicado, durmo 18 horas por dia. Durante esse tempo, fico muito mais interessado nos meus sonhos do que na realidade, porque eles consomem muito mais do meu tempo. Quando os remédios não estão funcionando direito - ou se decido não tomar -, passo a maior parte do tempo acordado. Mas aí meus sonhos dão um jeito de me seguir.” (p. 26)
“Onde a lua não está” nos aproxima da vida de um rapaz que possui um grande trauma e uma doença mental que o torna dependente de medicamentos e periódicas internações em hospitais psiquiátricos. A narrativa percorre desde a infância do personagem até seus 19 anos, que é o momento em que este está escrevendo a história. Portanto, o livro está composto de memórias e acontecimentos mais recentes na vida de Matthew.