domingo, 19 de abril de 2015

Resenha: A Menina Que Semeava

Olá Pessoal!

Hoje é dia da minha resenha por aqui. E vou falar de um livro que li na semana passada e que me emocionou demais.

A Menina Que Semeava
Lou Aronica
Título Original: Blue
Tradução: Maria Angela Amorim De Paschoal
Editora: Novo Conceito
Publicação: 2013
Páginas: 414
Chris Astor é um homem de seus quarenta e poucos anos que está passando pelo mais difícil trecho de sua vida. Ele tem uma filha, Becky, de 14 anos, que já passou imensas dificuldades até chegar a se tornar uma moça vibrante e alegre, mas que parece que terá que enfrentar mais um grande problema em sua vida. Quando Becky era pequena e teve câncer, Chris e ela inventaram um conto de fadas, uma fantasia infantil que adquiriu vida e tornou-se um terrível, provavelmente fatal, problema. Agora, Chris, Becky e Miea (a jovem rainha da fantasia criada por pai e filha) terão que desvendar um segredo: o segredo de por que seus mundos de fantasia e realidade se juntaram neste momento. O segredo para o propósito disso tudo. O segredo para o futuro. É um segredo que, se descoberto, irá redefinir a mente de todos eles.A menina que semeava é um romance de esforço e esperança, invenção e redescoberta. Ele pode muito bem levá-lo a algum lugar que você nunca imaginou que existisse. Uma fantasia que trabalha assuntos densos como a separação dos pais, oncologia infantil, separação de filha e pai, adolescência. A menina que semeava não é um livro sobre adolescentes comuns. É sobre uma que se deparou prematuramente com a ameaça do fim e teve de tentar aprender a lidar com ele.


"O zunido suave do aparelho de DVD era o único som que se ouvia na sala."

Em A Menina que Semeava conhecemos Becky. Ela é uma garota de 14 anos, que teve uma infância difícil porque, aos 5 anos, teve que lutar contra a leucemia. Quando tinha 10 anos, seus pais, Chris e Polly se separaram. A tristeza se instala dentro dela já que passou a ficar mais afastada do pai, a quem sempre fora muito ligada. Logo o pai que a ajudou muito mais enquanto ela esteve doente, criando junto com ela o reino de Tamarisk, junto com todos os seus habitantes, animais, plantas e todas as coisas que poderiam existir de acordo com sua imaginação. Agora, aos 14 anos, Becky vai precisar muito do apoio e da força do pai e, mais ainda desse reino mágico criado por eles tantos anos antes. Até onde a imaginação pode ajudar na cura de uma pessoa? Até onde a imaginação pode curar suas mágoas e problemas físicos?
Becky é uma garota bem comum. Tudo pelo o que passou quando era pequena a fez ser forte. Anda as voltas com seus estudos, trocas de olhares com um garoto na escola e tem a sua mulher amiga, super alto astral, Lonie. Lonie está sempre ao lado da amiga, e sempre se preocupa com ela, assim como também sempre está apaixonada, sempre quebra a cara mas leva tudo sempre numa boa. Polly, a mãe de Becky, é superprotetora mas parece ter ciúmes da relação entre pai e filha, seu novo marido, Al, é super extrovertido, relaxado e alegre. Chris é o paizão, Becky é tudo para ele e ele não mede esforços para estar sempre ao lado dela. Além dos personagens reais, ainda temos Miea, a rainha de Tamarisk, e ela vai ter um papel muito importante nessa história assim como na vida da Becky.


Surpreendente é a melhor palavra que encontrei para descrever esse livro. Realmente me surpreendi com essa história, que mistura realidade e fantasia.
Tamarisk é um mundo imaginário lindo e maravilhoso, cheio de coisas hiper diferentes. Tudo o que lá existe foi criado por Chris e Becky. Acho que qualquer pessoa gostaria de passar alguns dias em 
Tamarisk.
Mas, o que esse lugar pode fazer por Becky e até onde o amor de seu pai vai para fazer parte da fantasia da filha? Será que abrir a mente para o novo é a melhor maneira de enfrentar um problema?
Lou Aronica criou a história perfeita, mesclando esperança, amor e magia. Todas as coisas caminham para o bem. E, ao final, tem uma das cenas mais emocionantes que já li em toda a minha vida. A gente torce pela felicidade, mesmo que a felicidade possa vir de uma maneira irreal, onde simplesmente teremos que acreditar que ela existe para ser real. 
A capa é linda, tem tudo a ver com a história. Mas o título traduzido não me remete em nenhum momento ao que li. Algumas pessoas que me viam com o livro na mão chegaram a perguntar se ela um livro religioso, acho que por causa da palavra Semeava. rs. O título original Blue (traduzindo, Azul), tem um motivo. O título não faz juz mas também não desmerece em nada a beleza da história.
Enfim, se você ainda não leu, corre lá e leia. Vale cada minuto de emoção e esperança que passamos a sentir.
"_ Ela está. Ela está sempre aqui."


2 comentários:

  1. Fiquei com muita vontade de ler esse livro depois que li sua resenha Nil!

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  2. Nil, que resenha adorável! ! Eu tenho esse livro há um bom tempo aqui na estante, mas ainda está na "fila de espera" das minhas leituras..rs
    Pretendo adiantá-lo. :)

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